quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O mês de Agosto.









O relógio passa, por muito que eu não queira. A hora das despedidas cedo ou tarde aparecem, e os olhares e os abraços comprometidos, já muito entorpecidos pelo licor são dados. Como eu odeio despedidas! E as vidas do meus seguem sem a minha. Será este o preço a pagar? Será muito alto o preço do meu sonho? Não ver a minha irmã crescer? Fui atirada ao lobos sem saber o que fazer. Como é que se mantém uma relação de amizade ou até mesmo familiar á distância? Skype? E onde estão os abraços, e os cheiros, e o convivio e as escapadelas das três da manhã? E os telefonemas cheios de vazios? E as sagres e as mini? E o bacalhau e os chouriços, e o azeite? E onde estão os meus avós? Como é que eles estão? Sentem a minha falta? Riem-se quando se lembram de mim? E a velhice ataca de forma lenta e feroz. Quase sempre certa, mas também inesperada. Então ser mulher é isto? Que seja.


#goforit

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