quarta-feira, 11 de novembro de 2015

We can see you!


"You know what turns me on? Effort. Assurance. Show me you care. That you really want me. I’m tired of doubting whether people are coming or going.”

"You think you’ve seen her naked because she took her clothes off? Tell me about her dreams. Tell me what breaks her heart. What is she passionate about, and what makes her cry? Tell me about her childhood. Better yet, tell me one story about her that you’re not in. You’ve seen her skin, and you’ve touched her body. But you still know as much about her as a book you once found, but never got around to opening." —Dominic Matthew Jackson

E as palavras que seguem são meros pontos de vista alinhados num grande circulo de uma vida incerta em que a única certeza é a morte.

Deito-me ao pé de ti, e como um simples gesto muda tudo o que se passa em nosso redor. Acaricias-me o rosto, passando o teu indicador pela ponta do meu nariz até ao meu lábio superior. Desenhas círculos com a ponta dos teus dedos no meu pescoço, nos meus seios, como se estivesses a desenhar uma rosa. E a pele arrepia quando me beijas o pescoço. O meu corpo age involuntariamente. As minhas mãos contraem nas tuas costas. As minhas unhas encontram a carne e rasgam na vertical. O cabelo, as respirações quase que coordenadas, a luz noturna que entra pelas persianas. As tuas formas iluminadas pela luz da lua. Eu quero sair, eu quero ir, mas  tu prendes-me , com os teus braços e eu sinto-me pequena, vulnerável, exposta, domada. Desejada. Porque tu não te importas de me ver sofrer, porque tu não te importas que as minhas mãos te magoem, ou deixem marcas no teu corpo. Porque tu não te importas, se vou ou se fico. E eu só consigo olhar para os teus olhos, para o teu pescoço, para as tuas mãos, e não consigo parar de sentir que se calhar por breves momentos tu és meu, e eu sou tua. 
 Puxo a tua mão, coloco-a por cima do meu peito e num quarto meramente iluminado pela lua, tu sentes o meu coração bater. Neste momento que partilho só contigo, tu sentes que te quero de igual forma, e de que de alguma forma eu estou fudida, porque não há volta a dar. Porque eu mostrei-te as pequenas coisas do meu ser, as infinidades dos meus pequenos/grandes complexos. Porque eu deixei-te olhar por dentro sem me sentir ameaçada ou com vontade de levantar as minhas muralhas pessoais.



I am the one who can control the way you look at me. 

#TheOneWhoKnocks

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